24 janeiro 2009

Que 2010 venha sem os erros de 2006


O ano novo já mostrou seus primeiros 30 dias, mas parece que para a classe política local o calendário insiste em permanecer em 2008. Palanques a mais de 90 dias desmontados têm dado lugar a verdadeiras trincheiras. Acusações e brigas na imprensa e nos tribunais nos mostram o que podemos esperar para 2010.
O que se sabe é que Jaraguá do Sul e região hoje padecem de recursos e atenção das esferas estadual e federal pela sua completa falta de representatividade política seja em Florianópolis ou Brasília. E a culpa disso? Em minha opinião a classe política quando em 2006 contrariando o bom senso não cedeu a qualquer forma de entendimento comum em se ter um menor número de candidatos.
É bom lembrar aos que imaginam ser essa pauta antecipada demais para ser tratada de que pela legislação eleitoral poderão concorrer nas próximas eleições aqueles filiados até outubro desse ano aos partidos pelos quais pretendem se candidatar. Mais do que isso esse ano grande parte das agremiações partidárias, para não dizer todas irão renovar os seus comandos locais, regionais e até nacionais. Isso implica em muito jogo de ombros e cotovelos nos corredores políticos, visto que os partidos políticos no Brasil como se sabe não passam de meras barraquinhas de feira em que se são negociados pornograficamente ideologias.
Mas para não ficar só na análise crítica quero desde já sugerir um formato simples, frio e matemático para se determinar o número máximo de candidaturas a deputados estaduais e federais possíveis para Jaraguá do Sul funcionando assim. Cada coligação com candidato ou candidata a Presidência da República terá direito a um candidato (a) a Câmara Federal e cada coligação com candidato ou candidata a Governador (a) terá direito a um candidato (a) a Deputado (a) Estadual. Dessa forma ficará até fácil para o eleitor saber identificar os candidatos. Afinal em 2006 teve candidato a Governador que se precisasse num mesmo momento levantar a mão dos seus candidatos a Deputado teria que ter mais braços visto que dois não bastariam.
Cabe a toda a sociedade civil organizada cobrar e a classe política agir de forma responsável para não se repetir os erros de 2006 e que Jaraguá do Sul possa contar a partir de janeiro de 2011 com um representante na Câmara dos Deputados e ao menos um representante na Assembléia Legislativa.

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