Nos últimos dias tenho lido e ouvido muitas críticas sobre tudo e todos.
A Crítica, independente do assunto
abordado. Futebol, política, alterações legislativas etc, é sempre interessante, desde que venha acompanhada de uma sugestão.
Ocorre
que a prática apenas da crítica, ainda que verdadeira, é
uma atividade que apresenta o fim em si próprio. Critica-se, critica-se
e...... nada. Nenhuma palavra a acrescer.
Em resumo, é mais ou menos
assim:
- Isso está errado. Deve-se mudar.
- Mudar para onde?
- Não sei. Só sei que deve mudar.
A crítica surge do senso
comum e no senso comum morre. Não que eu seja contra a crítica. De maneira nenhuma. Acredito na crítica. Agora, viver de críticas sem
qualquer contribuição com a construção é uma situação que não nos leva a
nenhum processo de evolução social. Viver criticando tudo e a todos,
apenas movido pela vontade da destruição é muito pequeno e sorrateiro.
Até
penso que a crítica pela crítica rasteira seja um belo local para
esconder as limitacões intelectuais, vez que não se precisa pensar,
criar, produzir. Apareço como "crítico" e como "crítico" sobrevivo. E o
personagem ganha corpo justamente com a utilização de vocábulos
incomuns.
Critique, mas ao final
apresente suas sugestões de como deve ser tratado o objeto da crítica,
para que possa se obter um resultado melhor que o criticado.
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