23 outubro 2011

Acesso


Para quem tenta acessar ao vale do Itapocu vindo pela BR 101 no sentido norte sul deve prestar muita atenção para não errar a entrada. A sinalização é precária e o acesso em nada lembra toda a pujança econômica que faz da região ter um dos maiores IDH’s do Brasil.
Lideranças políticas e empresariais nada fazem de efetivo para mudar esse quadro. Enquanto isso vai à dica, se você quiser chegar à região e estiver na BR 101 preste a atenção que existe uma plaquinha escondida num capão de mato indicando Jaraguá do Sul.  

17 outubro 2011

TURISMO E EVENTOS

Um levantamento do jornal Clarín da Argentina aponta que em média cada família de “hermanos” em Santa Catarina no próximo verão irá gastar diariamente R$780,00. Quanto irá desse dinheiro todo vir parar em Jaraguá do Sul e região? Outra constatação é a capacidade de reconstrução de Blumenau para oferecer mais uma Oktoberfest. Uma festa profissionalizada e lucrativa que faz girar toda a economia da cidade e até da região. Por aqui temos a Schützenfest que pelo esforço da atual administração através da CCO e dos clubes de caça e tiro da região manteve-se viva e nesse ano mostrou-se viável e com perspectivas de crescimento. O que de fato precisamos é seguir o bom exemplo de Blumenau no que diz respeito a ganhar dinheiro com o turismo e não continuar a tratá-lo como algo secundário. Turismo é negócio. E como negócio tem que ser profissionalizado e feito pensando em maximizar lucros. 

29 setembro 2011

Entrevistando Paulo Alceu

Entrevistei hoje o jornalista Paulo Alceu e perguntei a ele sobre as novas tecnologias da internet no cotidiano do jornalista. Também abordei sobre o momento atual do rádio e por fim sobre se vale a pena ainda hoje ser um jornalista.

Paulo Alceu – Falando sobre a Tecnologia no Jornalismo

Paulo Alceu – O RÁDIO com a Tecnologia
 
Jô 29.09 – Paulo Alceu – Profissão de JORNALISTA

foto:Henrique Porto

26 setembro 2011

Cidade Limpa - Mídia Externa

Os grandes centros nacionais, a exemplo do Projeto Cidade Limpa da cidade de São Paulo, estão implementando leis que regulamentam e disciplinam os espaços de mídia externa (outdoor's, empenas e placas) nas áreas urbanas. O objetivo claro destas leis é de se evitar a poluição visual e a preservação das características do patrimônio arquitetônico e cultural urbano.
Em Jaraguá do Sul o que se nota é um excesso de mídia externa com canteiros, praças e espaços públicos bastante tomados por placas, faixas e painéis que causam uma significativa poluição visual.
Pelo que se sabe um projeto de  lei aqui até existe, no entanto está "e n g a v e t a d o", até quando? 

22 setembro 2011

Número de Veículos por Habitante


Número de Veículos por Habitante

Cidade
Média (Veículos/Habitante)
Brusque-SC
0,75
Curitiba-PR
0,73
Blumenau-SC
0,67
Florianópolis-SC
0,64
Jaraguá do Sul-SC
0,63
São Paulo-SP
0,58
Joinville-SC
0,57
Porto Alegre-RS
0,51

27 agosto 2011

Inversão de papéis e excessos


QUEM GOVERNA?
Charles-Louis de Secondatt, ou simplesmente Charles de Montesquieu em 1748 lançou com o seu livro L'Esprit des lois (Do Espírito das Leis) a divisão dos poderes. Lá estabeleceu em suma o Poder Legislativo para legislar (criar leis) e a fiscalizar os atos do Poder Executivo. O Executivo por sua vez para governar, executar ações e obras para o bem público. Já o Poder Judiciário para dirimir dúvidas e a julgar as ações envolvendo lides entre os dois primeiros poderes e a sociedade em geral. No entanto o que notamos ultimamente, até em cidades do nosso vale são muitas vezes Câmaras em conjunto com o Judiciário querendo exercer o Poder Executivo.

EXCESSOS
O grande Marco Túlio Cícero, em latim Marcus Tullius Cicero, filósofo, orador, escritor, advogado e político romano em certa ocasião afirmou: "O excesso prejudica mais do que a falta." Possivelmente se vivo e morando em Jaraguá do Sul atualmente ele reafirmaria a frase ao ver que até para a construção de qualquer obra municipal, fazem uma série de audiências públicas. Tem a audiência, depois a audiência da audiência e finalmente mais uma audiência para dirimir as dúvidas das audiências realizadas. E soluções, sugestões ou contribuições? Nada ou muito pouco. Que falta nos faz “Cíceros” hoje em dia.  
  

26 agosto 2011

Tendência do Tempo


Sábado (27/08): Nas proximidades de Joinville, mais nuvens com chance de chuvisco na madrugada e início da manhã. No decorrer do dia, presença de sol em todas as regiões, com aumento de nuvens entre a tarde e noite nas regiões próximas a divisa com o RS, devido a formação de um cavado (área alongada de baixa pressão). Temperatura baixa ao amanhecer com chance de geada isolada no Planalto Sul, e elevação no decorrer do dia. Vento de leste a nordeste, fraco a moderado com rajadas.

Domingo e Segunda-feira (28 e 29/08): Céu encoberto com condições de chuva e trovoadas no decorrer do dia na maioria das regiões por influência de uma nova frente fria. Temperatura estável. Vento de nordeste a noroeste, fraco a moderado com rajadas.

Terça-feira (30/08): Na madrugada e manhã, tempo instável com chuva em boa parte do estado, melhorando no decorrer do dia do Oeste ao Litoral Sul, e nas demais regiões à noite com a chegada de uma massa de ar mais seco e frio. Temperatura em declínio. Vento de noroeste a sul, fraco a moderado com rajadas.

TENDÊNCIA  31/08 a 09/09
O mês de agosto vai terminar e o setembro vai iniciar como uma condição de tempo mais firme e seco no Estado. Pelos indicativos, a chuva volta a ocorrer com frequencia a partir do dia 05/09 por influência de uma frente fria e na sequência de sistemas de baixa pressão. A temperatura deve ficar mais baixa no período noturno e agradável durante o dia.

24 agosto 2011

Políticos Meia Tala


Quando pelo senso comum afirmamos que uma pessoa não tem personalidade na verdade cometemos um erro, pois personalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém.
No entanto quando se trata de um político, de uma autoridade ou uma liderança podemos afirmar que ela não tem personalidade quando age sem DNA próprio. Age por vontade de assessores, de subalternos. Atua por controle remoto, como uma marionete de forma pusilânime. Infelizmente políticos assim parecem ser a maioria, principalmente quando ocupam cargos ainda mais representativos nas esferas de poder.
Hoje, um 24 de agosto, quando lembramos à morte de Getúlio Vargas, um político esse sim com personalidade, decidido e decisivo para a história do Brasil, que deixou e deixa marcas até hoje presentes no cotidiano da nação, infelizmente temos de aturar políticos de meia tala que se acovardam atrás de assessores, de recepcionistas. Que são hábeis em rezar desculpas rotas e a repassar a responsabilidade de suas ações ou a sua inércia como fruto da vontade de assessores jurídicos, a comissões eivadas de interesses escusos ou a vontade de partidos que rezam pela cartilha de interesses pessoais e não públicos.
Ai que saudades do político de pequena estatura física, porém de incomparável envergadura de personalidade que saiu da vida pra entrar na história.
O que nos resta é aturar políticos ocos, frouxos e inaptos que usam a palavra e ocupam cargos que na verdade deveriam ser ocupados ao menos por pessoas que honrassem o sangue que corre em suas veias.

22 agosto 2011

S.O.S. POLÍCIA


As queixas de policiais militares e também civis é cada vez maior  com a acanhada estrutura e o estado obsoleto ou precário dos armamentos e equipamentos utilizados no cotidiano da segurança pública. O recente episódio do caixa eletrônico de Massaranduba só reforça o temor dos policiais e alguns até chegam a afirmar que não está longe o dia em que teremos um agente de segurança pública da nossa região tombando em combate com os criminosos cada vez mais armados. Isso sem contar que grande parte principalmente dos policiais militares tem de conviver com salários defasados e achatados e está devendo na praça. 

20 agosto 2011

Governados por cegos e irresponsáveis

Afunilando as muitas análises feitas acerca do complexo de crises que nos assolam, chegamos a algo que nos parece central e que cabe refletir seriamente. As sociedades, a globalização, o processo produtivo, o sistema econômico-financeiro, os sonhos predominantes e o objeto explícito do desejo das grandes maiorias é consumir sem limites. Criou-se uma cultura do consumismo propalada por toda a mídia. Há que consumir o último tipo de celular, de tênis, de computador. 66% do PIB norte-americano não vêm da produção, mas do consumo generalizado. As autoridades inglesas se surpreenderam ao constatar que entre os milhares que faziam turbulências nas várias cidades não estavam apenas os habituais estrangeiros em conflito entre si, mas muitos universitários, ingleses desempregados, professores e até recrutas. Era gente enfurecida porque não tinha acesso ao tão propalado consumo. Não questionavam o paradigma do consumo, mas as formas de exclusão dele. No Reino Unido, depois de Margaret Thatcher e nos EUA, depois de Ronald Reagan, como em geral no mundo, grassa grande desigualdade social. Naquele país, as receitas dos mais ricos cresceram nos últimos anos 273 vezes mais do que as dos pobres, nos informa a “Carta Maior” de 12/8/2011.
Eis uma solução do impiedoso capitalismo neoliberal: se a ordem, que é desigual e injusta, o exige, se anula a democracia e se passa por cima dos direitos humanos. Logo no país onde nasceram as primeiras declarações dos direitos dos cidadãos. Se bem repararmos, estamos enredados num círculo vicioso que poderá nos destruir: precisamos produzir para permitir o tal consumo. Sem consumo, as empresas vão à falência. Para produzir, elas precisam dos recursos da natureza. Estes estão cada vez mais escassos e já dilapidamos a Terra em 30% a mais do que ela pode repor. Se pararmos de extrair, produzir, vender e consumir, não há crescimento econômico. Sem crescimento anual, os países entram em recessão, gerando altas taxas de desemprego. Com o desemprego, irrompem o caos social explosivo, depredações e todo tipo de conflitos. Como sair desta armadilha que nós preparamos a nós mesmos?
O contrário do consumo não é o não consumo, mas um novo “software social” na feliz expressão do cientista político Luiz Gonzaga de Souza Lima. Quer dizer, urge um novo acordo entre consumo solidário e frugal, acessível a todos e os limites intransponíveis da natureza. Como fazer? um “modo sustentável de vida” da Carta da Terra, o “bem viver” das culturas andinas, fundada no equilíbrio homem/Terra, economia solidária, biossocioeconomia, “capitalismo natural”(expressão infeliz) que tenta integrar os ciclos biológicos na vida econômica e social e outras.
É imperativo um novo rumo global, se quisermos garantir nossa vida e a dos demais seres vivos. A civilização técnico-científica que nos permitiu níveis exacerbados de consumo pode pôr fim a si mesma, destruir a vida e degradar a Terra. Seguramente, não é para isso que chegamos até a este ponto no processo de evolução.

lboff@leonardoboff.com
* Teólogo, professor e membro da Comissão da Carta da Terra