30 janeiro 2013

Vivemos em Plena "Imbecilização"





Confesso que ando meio desanimado de escrever. Desanimado de me sentir vivendo rodeado por um número cada vez maior de indivíduos que preferem as futilidades. Não sou nenhum catedrático e às vezes até acompanho as notícias dos “famosos”, no entanto o processo de “imbecilização” humana é crescente, assustador e ganha proporções cada dia maiores. 

Como disse o professor de astronomia e escritor Carl Sagan em seu livro “O Mundo Assombrado Pelos Demônios”: ...Assombrado com a escuridão que parece tomar conta do mundo, onde explicações pseudocientíficas e místicas ocupam cada vez mais os espaços dos meios de comunicação...

O amigo e cronista José António Baço recentemente escreveu: “Hoje em dia, as pessoas estão a trocar o cérebro pelos dedos.” 


Hoje em dia por termos um avanço fantástico no acesso às informações via internet, imaginava-se que iria crescer por parte das pessoas à vontade em ler mais obras clássicas, realizar mais visitas virtuais aos principais museus para conhecer as obras dos maiores gênios das artes. No entanto experimente você postar qualquer texto que passe de duas linhas para ver se alguém “curte”. Se for um artigo do professor Leonardo Boff então nossa! O que há hoje é informação de mais e formação de menos.

Ah! Apenas para lembrar a “imbecilização” que tomou conta da música com letras que cada vez mais professam a banalização do sexo e das relações emotivas entre as pessoas. Considero-me um cara bem resolvido em termos sexuais, mas me sinto envergonhado em ouvir a maioria das músicas que aparecem entre as mais tocadas nas rádios, ao lado de minha mãe ou namorada.

A charge de Raphael Salimena ilustra bem parte do que sinto:

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